Pego meu carro,
ligo o rádio
e passo pelo bairro.
Vejo tudo ao passar,
os mesmos carros,
as mesmas caras
mas você não está lá.
No rádio escuto uma música
que me lembra você.
E mais uma vez percebo
a inegável falta que você me faz.
Então me deixo cair
nesse abismo que é
viver nessa mesmice sem você.
Esse eterno cinema em preto e branco,
onde meu rosto tenta exprimir
o que nenhuma palavra é capaz de traduzir
e o coração está cansado de dizer
o quão funda é a cicatriz
da saudade de você!
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