quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Silêncio.

Silêncio. Inferno dos festeiros, morada dos sonhos. Silêncio que eu tanto odeio e tanto amo. Como pode ser tão cruel? As vezes, pode ser tão doído como um tapa na cara ou um frio e rápido não.

Um silêncio depois de um pedido ardente de paixão. Como odeio este silêncio que nos traz apreensão, insegurança e incerteza. Sinônino de preocupação. Como disse Sófocles: "Há algo de ameaçador num silêncio muito prolongado".

Prefiro o silêncio depois do amor, quando o olhar já disse o que nenhuma palavra poderia explicar. Silêncio esse que embala sonhos de suar os lençóis e que se faz presente no dicionário do amor. Que nos deixa sem ar, nos faz suspirar, não nos deixa calcular os riscos e que faz alguns segundos eternos.

Silêncio como este é uma arte que deveria ser praticada por todos os amantes, pelos que aspiram pelo amor ou quem o quer mais. É nesse silêncio que encontramos o tempo certo pra semear, cultivar e colher o amor. É nesse silêncio se consegue ouvir a canção de amor mais linda do mundo, o bater de dois corações apaixonadamente em harmonia.

Que se faça silêncio então, que o amor já vem!

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